Aqueles que avaliam o governo Bolsonaro como regular
ficou estável, passando de 31% para 30%, segundo o levantamento realizado com
2.878 pessoas em 175 municípios. A pesquisa, publicada pelo jornal Folha de
S.Paulo, tem margem de erro de dois pontos percentuais.
Bolsonaro viu sua reprovação aumentar principalmente na
Região Nordeste, onde aqueles que consideram seu governo ruim ou péssimo foram
a 52% em agosto ante 41% em julho. No fim de julho, Bolsonaro chamou
governadores nordestinos de “paraíbas” quando achava que não estava sendo
gravado.
O aumento da rejeição do presidente também ocorre após as
queimadas na Amazônia, que geraram forte pressão internacional sobre o Brasil.
Pesquisa Datafolha divulgada no domingo mostrou grande rejeição à condução de
Bolsonaro no quesito, com 51% dos entrevistados a considerando ruim ou péssima.
Entre outras medidas polêmicas dos últimos meses, o
presidente anunciou que pretende indicar o filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
para a embaixada em Washington e entrou em desacordo com o ministro da Justiça,
Sergio Moro.
O presidente também sofreu perda de apoio entre os mais
ricos, aqueles com renda mensal acima de 10 salários mínimos, de acordo com o
levantamento. Neste segmento, a aprovação caiu para 37% em agosto ante 52% em
julho.
Também aumentou a rejeição ao comportamento de Bolsonaro.
Para 32%, o presidente não se comporta de forma adequada para o cargo em nenhuma
ocasião, uma alta de 7 pontos em relação a julho.
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