O projeto do governo Fátima Bezerra (PT) beneficia apenas
os procuradores do Estado, considerados a “elite” do serviço público, que já
ganham salários acima de R$ 30 mil.
A emenda de autoria de Nélter Queiroz foi reprovada na
Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), com os votos dos deputados Isolda
Dantas (PT), Kleber Rodrigues (Avante), Raimundo Fernandes (PSDB) e Hermano
Morais (MDB). Eles consideraram a emenda inconstitucional. O parecer, porém,
foi derrubado no plenário.
Isolda Dantas, que articulou a derrota dos servidores
públicos na CCJ, impondo a tese da "inconstitucionalista", decidiu se
ausentar da sessão de hoje, numa tentativa de esconder a sua posição contrária
ao reajuste de 16,38% para todos.
O recurso de Nélter Queiroz foi aprovado pelos deputados
Kelps Lima (Solidariedade), Alysson Bezerra (Solidariedade, Tomba Farias
(PSDB), Sandro Pimentel (Psol), Ubaldo Fernandes (PL), José Dias (PSDB),
Hermano Morais (MDB), Gustavo Carvalho (PSDB), Galeno Torquato (PSD), Getúlio
Rego (DEM) e Coronel Azevedo (PSC).
Votaram contra a proposta os deputados governistas:
Francisco do PT, George Soares (PL), Raimundo Fernandes (PSDB), Kleber
Rodrigues (Avante) e Vivaldo Costa (PSD).
Se abstiveram de votar os deputados Isolda Dantas(PT), Eudiane Macedo (PRB), Souza Neto (sem partido), Dr. Bernardo Amorim (Avante), Albert Dickson (Pros).
Os servidores públicos superlotaram as galerias da
Assembleia Legislativa para cobrar coerência e uma votação justa, já que
recentemente foi aprovado reajuste salarial de 23% para a Polícia Militar; para
os servidores do Judiciário (4,95%) e do Tribunal de Contas (4%); além da
proposta da governadora Fátima de beneficiar apenas os procuradores do Estado
com 16,38%.
A proposta de reajuste ampliada para todos, de 16,38%,
será votada na sessão desta quarta-feira (5), se o presidente da Assembleia
Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), não tirar da pauta.
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