Com isso, os novos exames poderão ser
feitos seguindo um padrão de avaliação nacional, uma vez que os marcadores
bioquímicos, que são utilizados para a conclusão desses testes, têm como base o
material coletado em brasileiros. Até agora, os exames dessas doenças seguiam
padrões internacionais.
As avaliações dos resultados dos exames laboratoriais da
PNS foram publicadas no suplemento temático da Revista Brasileira de
Epidemiologia, lançada ontem (26), que mostra estudos inéditos sobre o diabetes
na população adulta brasileira.
A PNS é uma parceria entre o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), a Fiocruz, o Ministério da Saúde, a
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Hospital Sírio-Libanês.
Diferença
Até agora, nunca tinha sido feita uma PNS que buscasse
resultados laboratoriais de hemoglobina glicada e resultados referidos de
diagnóstico de diabetes, o que é fundamental para analisar a prevalência da
doença e avançar nos tratamentos. Conforme o estudo, o diabetes foi
identificado em 6,6% dos adultos, enquanto em 76,5% não foi encontrada qualquer
alteração. Os pesquisadores ponderam, no entanto, que incluindo as pessoas que
referiram ter diagnóstico de diabetes e/ou fazem uso de medicamentos,
a prevalência do diabetes é de 8,4%. Isso ocorre porque esta proporção
considera também as pessoas que estão com a doença controlada. Já na população
obesa, a prevalência do diabetes é bem mais alta (17%).
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