A população em condição de extrema pobreza, por sua vez,
diz respeito ao grupo com rendimento per capita inferior a US$ 1,9, cerca de R$
145 mensais. Esse grupo equivale 10,3% da população potiguar, 359.000 pessoas.
O levantamento analisa a qualidade de vida e os níveis de
bem-estar das pessoas, famílias e grupos populacionais, a efetivação de
direitos humanos e sociais, bem como o acesso a diferentes serviços, bens e
oportunidades, por meio de indicadores que visam contemplar a heterogeneidade
da sociedade brasileira sob a perspectiva das desigualdades sociais.
Potiguares têm a terceira maior restrição a serviços de
saneamento do Nordeste
No estado potiguar, 78,3% dos residentes em domicílios
têm restrições a serviços de saneamento básico. Para o IBGE, isso significa que
essas pessoas não tinham acesso simultâneo a três serviços: coleta direta ou
indireta de lixo, abastecimento de água por rede geral e esgotamento sanitário
por rede coletora. Em comparação com 2017, houve um crescimento de 2,5 pontos
percentuais.
No Nordeste, o Rio Grande do Norte é o terceiro pior neste
aspecto. Apenas os estados do Piauí (93%) e Maranhão (79,8%) apresentam maiores
restrições dessa natureza à população.
Indicação política ocorre em 72,5% das redes escolares
municipais no RN.
O critério de indicação política como forma exclusiva de
escolha de diretores de escolas ocorre em 72,5% dos municípios do Rio Grande do
Norte. Entre os estados da região Nordeste, essa é a menor proporção. No Brasil,
a média é de 69,2%. Os estados com menor proporção de municípios com esse
critério de escolha de diretores escolares são Acre (4,5%), Mato Grosso (5,7) e
Paraná (42,4%); os com maior proporção, distintamente, são Amapá (100%),
Roraima (93,3%) e Piauí (92,9%).
No RN, menos de um quarto dos municípios possui plano de
carreira para profissionais de apoio da educação.
Somente 23,4% dos municípios do Rio Grande do Norte
possuem plano de carreira para profissionais não docentes. Na região Nordeste,
essa é a terceira pior colocação. Só Paraíba (14,8%) e Ceará (15,5%) apresentam
um percentual menor. Na comparação entre todas as unidades da federação, apenas
Goiás (22,4%), Ceará (15,2%), Paraíba (14,8%) e Amapá (12,5%) estão em posição
pior.
No RN, um em cada quatro jovens não estuda e não está
ocupado
O Rio Grande do Norte tem o terceiro menor percentual de
jovens, de 15 a 29 anos, que não estudam nem estão ocupados entre os estados do
Nordeste, 27,9%. Somente Paraíba (26%) e Piauí (26,4%) têm menos jovens nessa
situação. A região Sul possui os três estados em melhor posição: Santa Catarina
(14,1%), Rio Grande do Sul (16,3%) e Paraná (17,7%). Na capital potiguar, o
percentual é menor do que o do estado, 21,7%. A média brasileira é 23%.
Fonte: Jornal de Fato.
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