O secretário Especial de Previdência e Trabalho do
Ministério da Economia, Rogério Marinho, explicou que é preciso atingir a
parcela da população que está à margem do processo de negociação e produção,
além de incentivar o empreendedorismo. “Uma grande maioria de brasileiros
estão, hoje, sujeitos a um crédito informal que chega muitas vezes a
10% na mão de agiotas. É esse o público que queremos atingir”, esclareceu
Marinho durante discurso na cerimônia de lançamento do programa.
Dados do Banco Central mostram que, entre a população que
recebe até um salário mínimo por mês (R$ 998), os tomadores de crédito
representam 11% . Já entre os 38,6 milhões de indivíduos inscritos no Cadastro
Único para Programas Sociais (CadÚnico), 6,7 milhões têm empréstimos ativos.
Entre as ações previstas para simplificar o acesso ao
microcrédito estão a modernização da legislação trabalhista para quem faz a
operação não ser confundido com bancário; e incentivar bancos, agências de
fomento e cooperativas de crédito a investirem nesse mercado. Também está
previsto o incentivo a fintechs, que são startups que trabalham para
inovar e otimizar serviços do sistema financeiro.
“Estamos alterando uma série de leis que tratam do tema
para simplificar o processo, para permitir sua expansão de forma exponencial e
nosso público são as pessoas mais pobres e mais vulneráveis formais e informais
na nossa sociedade”, disse o secretário Rogério Marinho.
Programa Verde Amarelo
O Programa Verde e Amarelo e a Estratégia Nacional de
Qualificação trazem um conjunto de iniciativas que devem beneficiar 4 milhões
de pessoas em três anos. A ideia é incentivar a contratação de jovens de 18 a
29 anos, a reinserção de pessoas com deficiência e reabilitados no mercado de
trabalho e a ampliação do microcrédito para pessoas de baixa renda.
Fonte: Gov.br
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