As decisões dos Poderes Executivo e Legislativo afetam a
vida de todos, daí o alerta para que nós, eleitores, procuremos nos informar
muito bem sobre a vida pública dos candidatos, e também de sua vida pessoal, de
forma, a possibilitar uma análise muito criteriosa sobre a pessoa que
iremos colocar para decidir nossas próprias vidas em futuro muito próximo,
inclusive no que diz respeito a aspectos da vida de nossos filhos também.
Se a pessoa que vamos eleger não demonstrou vida ilibada
(sem manchas), uma vida honesta até agora, não será de hoje para amanhã que vai
fazê-lo. E se age de forma ilegal já agora ao pedir voto, imagine o que não
fará depois que estiver no poder, com recursos financeiros oriundos dos
impostos que pagamos! Neste momento de pré-campanha eleitoral é muito
importante que cada eleitor já comece a pesquisar a vida daqueles que possam
ter a pretensão de serem candidatos.
O voto consciente é aquele exercido com prévia e profunda
reflexão. Depois de tantos milhares de escândalos nas mais diversas áreas e nos
mais variados órgãos públicos, o eleitor não pode mais se deixar levar pela
conversa vazia de conteúdo do candidato mais simpático, daquele que é ou foi
seu amigo ou conhecido, ou de seus familiares, ou ainda, daquele que tenha um
bom discurso, mas nada de concreto para mostrar em sua experiência anterior no
trato com a coisa pública.
Precisamos nos preocupar com nossas escolhas, sob pena de
aniquilarmos ainda mais o futuro de nossos filhos, já tão comprometido por
todas esses crimes praticados pelos eleitos de outrora.
Neste contexto, o voto é o mais eficiente instrumento que
a democracia colocou à disposição do povo, e por isso é preciso saber usá-lo. É
preciso que o eleitor se conscientize de que tem em suas mãos um
importante instrumento de mudança política e social: O voto.
É dever legal do eleitor analisar previamente o histórico
do candidato (“ficha limpa” ou “ficha suja”), suas propostas, seus projetos e
metas, seu currículo, sua vida, seu comportamento ético, seu verdadeiro
compromisso com o interesse público e sua capacidade para gerir a coisa pública
e representar os interesses público.
Não adianta reclamar dos desmandos da política, do caos
na saúde pública, do estado deplorável da educação pública e da falta de
segurança da população em geral, se fomos nós que elegemos todos os gestores
que colocaram essa situação da forma como está!
Deveríamos reclamar, antes, de nós mesmos, de nossa
desinformação, de nosso desinteresse em pesquisar a fundo a vida pública e até
privada, das pessoas que elegemos, para dirigir os destinos de nossas vidas. O
voto é fundamental, é o ato básico da democracia. É a manifestação republicana
mais legítima.
O eleitor que vende o voto por uma cesta básica, alguns
litros de combustível ou qualquer outra coisa, está outorgando ao candidato,
comprovadamente corrupto, o direito de decidir seu destino pelos próximos
quatro anos, ou enquanto perdurar seu mandato.
Lembre-se: “Quem vende o voto é corrompido, está cometendo um ato ilícito. Aquele que se vale desse
ilícito de comprar o voto, é corrupto, e se ele o fez durante o período
eleitoral, por óbvio, será também corrupto após assumir o cargo. Ninguém
deixará de ser corrupto com a simples ascensão do mandato".
Por isso, vote consciente! Não venda o
seu voto! Denuncie à Justiça Eleitoral qualquer tentativa de compra de votos.
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