Desde a decisão pela adoção da placa do Mercosul, a
implantação do registro foi adiada seis vezes. A adoção do sistema de placas do
Mercosul foi anunciada em 2014 e, inicialmente, deveria ter entrado em vigor em
janeiro de 2016. Em razão de disputas judiciais a implantação foi adiada para
2017 e depois, adiada mais uma vez para que os órgãos estaduais de trânsito
pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.
As novas placas já são utilizadas na Argentina e no
Uruguai. A previsão é que em breve comecem a valer também no Paraguai e na
Venezuela.
Dos 26 Estados brasileiros, já aderiram à nova PIV Amazonas,
Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.
Nova placa
A nova placa será obrigatória apenas nos casos de
primeiro emplacamento e, para quem tiver a placa antiga, no caso de mudança de
município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa, e nos
casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.
A nova placa apresenta o padrão com 4 letras e 3 números,
o inverso do modelo atualmente adotado no país com 3 letras e 4 números. Também
muda a cor de fundo que passará a ser totalmente branca. A mudança também vai
ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para veículos
de passeio, vermelha para veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde
para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prateado para
os veículos de colecionadores.
Todas as placas deverão ter ainda um código de barras
dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e
acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O
objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas
nos respectivos veículos, além da verificação de autenticidade.
Fonte: Agência Brasil.
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