Aposentadorias, pensões, etc, portanto, são
direitos da classe trabalhadora, de quem vive do seu trabalho; não são, de
maneira alguma, privilégio.
Taxar inativos, aumentar a alíquota de contribuição de
quem recebe até R$ 2500 de 11% para 12%, e de quem recebe de R$ 2500 a 5000 de
11% para 14% apenas confirma o que significa uma reforma da previdência: os
trabalhadores, como sempre, pagam a conta. O governo poderia criar novos
tributos, ampliar as fontes de custeio do sistema, taxar apenas altos salários,
etc, mas, escolheu atacar direitos.
Um governo de esquerda, de trabalhadores, deveria, sem
tergiversar, defender os interesses dos trabalhadores. Estes não podem nunca
achar que seu governo não defende seus interesses. Quem tiver dúvidas sobre
isto, basta ver como Paulo Guedes prova todos os dias que seu governo é o
governo dos banqueiros.
O governo Fátima tem de rever imediatamente essa
proposta. Já os trabalhadores e Trabalhadoras, a estes, só resta PARALISAR este
estado nesta segunda e terça.
Nenhum direito a menos, menos ainda em nossos governos.
Daniel Araújo Valença, professor doutor Direito UFERSA, militante do PT
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