Foto: Alexandre Vidal/Flamengo |
Bruno Henrique e Gabriel marcaram os gols no primeiro
tempo. Na etapa final, Arrascaeta ampliou a vantagem do rubro-negro carioca. O
Flamengo é o terceiro campeão da Supercopa do Brasil. Em 1991, o Grêmio levou a
taça superando o Vasco por 2 a 0, no placar agregado. No ano seguinte, o
Corinthians derrotou o Flamengo em jogo único (1 a 0).
No confronto histórico entre as duas equipes, o Flamengo
aumenta sua pequena margem: agora são 28 vitórias do time carioca, 25 derrotas
e 15 empates.
Depois do Athletico-PR, o Flamengo dá sequência a uma
semana de decisões e finais. O time volta a campo na quarta-feira, para
enfrentar o Independiente del Valle, em Quito, no Equador, às 22h30 (de
Brasília), pela primeira partida da final da Recopa Sul-Americana, torneio que
envolve o campeão da Libertadores e da Copa Sul-Americana da última temporada.
O jogo da volta será dia 26, no Maracanã.
Antes da segunda partida decisiva da Recopa, o Flamengo
disputa a final da Taça Guanabara em jogo único, sábado, 18 horas, também no
Maracanã, contra Boavista.
Antes do início da partida, a taça da Supercopa do Brasil
foi levada ao centro do gramado pelo meio-campo Kleberson, campeão da Copa do
Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira no Japão, com passagem pelos dois
clubes.
Com a bola rolando, o primeiro tempo começou com o
Flamengo adotando a conhecida postura ofensiva, explorando as laterais do
gramado, principalmente com Filipe Luís pela esquerda, e criando várias
oportunidades de gols. Com 20 minutos de final, o time de Jorge Jesus já havia finalizado
cinco vezes contra o gol de Santos, incluindo o gol de Bruno Henrique, além de
administrar uma posse de bola de quase 70%, não permitindo ao Athletico-PR
atacar.
Logo aos 2 minutos, Arão obrigou Santos a praticar defesa
difícil. Aos 14, o time rubro-negro abriu o placar. Gabriel cruzou da direita,
Bruno Henrique apareceu entre os zagueiros e desviou de cabeça no canto direito
de Santos.
Mesmo em vantagem, o Flamengo continuou no ataque e
ampliou o placar aos 28, se aproveitando de uma falha da defesa paranaense após
cruzamento de Filipe Luís pela esquerda, Márcio Azevedo tentou recuar de peito
para o goleiro, o recuo saiu fraco, Gabriel saiu de trás de Thiago Heleno, se
antecipou a Santos e tocou para as redes.
Nos minutos finais da etapa inicial, prejudicado pelo
forte calor na capital federal e o horário da partida, a intensidade do
Flamengo caiu, a marcação ofensiva já no campo de defesa do Athletico-PR
diminuiu e o time paranaense começou a se aproximar do gol de Diego Alves.
A primeira chance do Athletico-PR surgiu apenas aos 35,
quando Marquinhos Gabriel cobrou falta com perigo sobre o travessão. Aos 40,
novamente Marquinhos finalizou contra o gol de Diego e, aos 42, foi a vez de
Rony perder a chance de diminuir a desvantagem.
No segundo tempo o Flamengo voltou a dominar as ações e
Santos impediu o terceiro gol aos 15, quando Bruno Henrique entrou livre da
área e acabou desarmado pelo goleiro. Superior em campo, mesmo sem a
intensidade apresentada no primeiro tempo, o Flamengo chegou ao terceiro gol.
Aos 23, Arão lançou Bruno Henrique pela esquerda, ele entrou na área, tentou o
toque para Gabriel e, no rebote de Santos, Arrascaeta chutou para ampliar. Já
sob os gritos de "é campeão" e "Olê, Mister", o
Athletico-PR assustou e acertou o travessão de Diego Alves aos 29.
Após a parada técnica para hidratação aos 30, o Flamengo
diminuiu o ritmo, o que bastou para irritar Jorge Jesus na lateral do gramado,
que pedia intensidade e velocidade aos jogadores em campo. Nos minutos finais o
Flamengo foi ao ataque em busca do quarto gol e deu espaços para o Athetico-PR,
que desceu com perigo, mas não chegou a marcar o seu gol na final.
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