A fala veio quando Bolsonaro estava defendendo o projeto
de lei assinado por ele na ocasião, que altera a Constituição para permitir a
exploração de terras indígenas a fins de mineração e outras atividades
econômicas. Uma provável resistência do Congresso ao projeto fez com que o
presidente criticasse os ambientalistas.
“Esse projeto do ministro das Minas e Energia, que
depende do Congresso… [eles] vão
sofrer pressão desses ambientalistas, esse pessoal do meio-ambiente. Se um dia
eu puder, eu os confino na Amazônia, já que gostam tanto do meio-ambiente, e
deixam de atrapalhar os amazônidas aqui de dentro das áreas urbanas”, declarou
Bolsonaro.
No início de seu discurso, Bolsonaro exaltou que
indígenas têm “coração, sentimentos, alma, desejos, necessidades, é tão brasileiro
como nós”, para depois justificar que a exploração de territórios demarcados
poderia ser benéfica para a economia. Para o presidente, é uma questão de
vieses diferentes.
“Tem algum problema comprar ouro, pedras preciosas, de
modo que elas possam ser lapidadas dentro do Brasil e não serem vendidas como
commodities comuns? É um viés”, afirmou Bolsonaro.
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