Sem acordo com o governo, os professores decidiram que
farão um ato unificado na frente da governadoria, na quarta-feira (11), com
intuito de fortalecer o movimento. A próxima assembleia está marcada para a tarde
da sexta-feira (13), também na Escola Estadual Winston Churchill.
Entre as reivindicações da categoria, estão a cobrança
pelo reajuste de 12,84% nos salários dos professores, além do pagamento
retroativo referente a janeiro e fevereiro.
Nos colégios estaduais da capital potiguar, professores
têm se reunido para decidir o funcionamento das instituições.
Segundo o Sinte, a proposta apresentada pelo governo é de
pagar o reajuste nos meses de julho, agosto e dezembro para os trabalhadores
ativos, e nos meses de agosto, outubro e dezembro para os aposentados.
Já as parcelas do retroativo, seriam pagas apenas em 2021
e 2022. A categoria não concordou com a sugestão e optou pela deflagração da
greve.
Durante a assembleia, a equipe do Agora RN entrevistou
o professor Cleber Leite. Segundo o profissional da educação, os 12,84% é um
direito da categoria, não é um aumento, é uma correção do salário baseada na
lei. Cleber também pediu mudanças na forma que o Sinte está agindo em público:
"Precisamos que o nosso sindicato se posicione firmemente em favor da
categoria".
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