Cunha está preso preventivamente desde de outubro de 2016
e responde a processos por corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo desvios
de recursos da Petrobras, de acordo com a acusação. Ele já foi condenado em
ações penais da Lava-Jato.
Ainda conforme a decisão da juíza, Cunha está autorizado
a receber visitas de parentes de até terceiro grau, advogados constituídos nos
processos penais e pessoas que constem de uma relação de uma 15 nomes que
precisam ser aprovados pelo Ministério Público Federal (MPF). Cunha também está
proibido de participar de eventos sociais em sua residência.
O ex-deputado está internado no hospital Copa Star, no
Rio de Janeiro, e a decisão judicial começa a vigorar quando Cunha receber alta
médica. Na semana passada ele foi submetido a uma cirurgia.
Na decisão, a juíza Gabriela Hardt explicou que a
progressão “extraordinária” de regime levou em conta a desoneração de gastos do
Estado durante a crise de saúde. Presos precisam ser escoltados quando têm de
ir a hospitais e audiências.
Outros detentos célebres foram beneficiados por decisões
judiciais decorrentes da pandemia do coronavírus. O operador financeiro Dario
Messer, conhecido como “doleiro dos doleiros” por sua capacidade de operar
grandes volumes no câmbio paralelo, e o operador do mensalão, o publicitário
Marcos Valério de Souza também deixaram o cárcere pela prisão domiciliar
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