Apenas em São Paulo, houve um pulo de 211 mortes de um
dia para o outro – o estado soma 1.345 óbitos e 16.740 infecções em seu
território e é o mais atingido do País. O
governo estadual paulista explicou mais cedo que esse número se deve a um delay nas
notificações fornecidas pelos municípios do Estado devido ao feriado de
Tiradentes, no dia 21 de abril.
Informações concedidas pelo governo do Estado mostram que
a covid-19 tem se alastrado para o interior de SP ao passo que o isolamento
social também cai: o índice de afastamento da quarta-feira 22 foi de apenas 48%
– o necessário, segundo o governo, é manter um mínimo de 50%. Caso essa cifra
não seja alcançada, o governador João Doria (PSDB) anunciou que pode
rever as medidas de flexibilização da quarentena, previstas para começarem
no dia 11 de maio.
Entre todos os diagnosticados, a maioria (54%) já está
recuperada da doença, o que totalizam 26.573 pessoas, e outros 19.606, que
representam 40% do total de casos, está em fase de acompanhamento. Não há
detalhes de quantos estão nos hospitais e de quantos estão em casa, e a
subnotificação também altera a dimensão da epidemia.
O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com 530 mortes e
6.172 casos confirmados. Em seguida, o Ceará, com 266 óbitos e 4.598 infecções,
sendo este o estado mais atingido da região Nordeste até o momento. No Norte, o
Amazonas desponta no 5º lugar nacional, com com 2.888 casos confirmados e 234
óbitos.
Com um sistema de saúde colapsado, Manaus registrou
recentemente cenas trágicas de covas comunitárias abertas em cemitérios da região.
A contaminação da população indígena, que tem todos as confirmações até o
momento provenientes do Amazonas, também preocupa autoridades.
Na região Centro-Oeste, o Distrito Federal que registra
mais ocorrências da covid-19 até o momento, com 963 confirmados e 25 vítimas
fatais. No Sul, Santa Catarina lidera com 1.115 infecções e 39 mortes, mas o
Paraná registra 60 óbitos e 1.082 casos confirmados.
Fonte: Carta Capital.
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