Pela proposta em debate, o primeiro turno seria adiado em
42 dias. Já o segundo turno aconteceria em 6 de dezembro ou, no máximo, no
domingo seguinte (13). Nesse caso, as convenções partidárias, programadas para
julho, ocorreriam em agosto.
O adiamento tem sido tema de uma série de reuniões
virtuais entre os presidentes de nove partidos de centro-direita.
Presidentes de MDB, PSDB, DEM, PSD, Republicanos, PL, PP,
Solidariedade e Avante, que participaram dos encontros, admitem o adiamento das
eleições para novembro. E, à exceção do presidente do PP, senador Ciro Nogueira
(PI), descartam a possibilidade de prorrogação de mandatos até 2022 para que
coincidam com a disputa nacional.
Nesta semana, os líderes dessas siglas concordaram em
retomar essa discussão em junho, apenas se a crise perdurar pelos próximos dois
meses. Até lá, está mantido o calendário oficial com primeiro e segundo turnos
nos dias 4 e 25 de outubro, respectivamente, o primeiro e o último domingos do
mês, como prevê a Constituição.
Fonte: Folha de SP
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