O jornal coloca Bolsonaro ao lado do presidente da
Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que recomendou saunas e vodca contra o
vírus, do Turcomenistão, que proibiu o uso do termo “coronavírus” no país, e da
Nicarágua, que não é visto há mais de um mês e ainda mantém em atividade as
ligas esportivas. O texto de opinião assinado pelo conselho editorial do
veículo americano tem como título “Líderes arriscam vidas minimizando o
coronavírus. Bolsonaro é o pior”.
“Quando as infecções começaram a se espalhar em um País
de mais 200 milhões de habitantes, o populista de direita disse que o
coronavírus causa ‘uma gripezinha’ e instou os brasileiros a ‘enfrentar o vírus
como um homem, caramba, não como um menino’. Pior, o presidente tentou
repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do País
para conter o surto”, diz o The Post, citando as ações do presidente Bolsonaro
diante da crise.
O jornal ainda citou a campanha “O Brasil não pode parar”
e as discordâncias públicas entre Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, como exemplos de condutas erráticas do presidente
brasileiro, classificadas como “tendo um efeito sinistro” nos índices de
infecção e de mortos no Brasil pela covid-19.
No fim do editorial, o periódico americano incentiva o
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a telefonar para Bolsonaro e
incentivar o brasileiro a voltar atrás na retórica e apoiar medidas de
contenção recomendadas por profissionais de saúde, assim como o próprio Trump
mudou de conduta quando ao coronavírus nas últimas semanas.
Fonte: Estadão Conteúdo
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