Em meio à crise do coronavírus, o presidente Jair
Bolsonaro negocia com os partidos do chamado Centrão a entrega de cargos da
administração pública em troca de apoio no Congresso.
Segundo o blog de Andréia Sadi, no G1, um dos cargos
negociados com o centrão é a área de vigilância do Ministério da Saúde,
atualmente ocupada por Wanderson Oliveira, braço direito do ex-ministro
Henrique Mandetta, e que segue na pasta apenas para a transição da gestão de
Nelson Teich.
O PL, partido de Valdemar Costa Neto, ex-deputado
condenado no mensalão do PT, já indicou ao Planalto um nome para ocupar a vaga
de Wanderson. A legenda também deve levar o Banco do Nordeste, em troca de
apoio ao presidente.
Além do PL, o Progressistas, PSD e o Republicanos
acertaram cargos com o governo. Para o Progressistas, ficou combinado o comando
do FNDE e do DNOCS. Para o PSD, a Funasa e, para Republicanos, uma secretaria
na Agricultura e uma secretaria de Mobilidade Urbana, que está no guarda-chuva
do ministério de Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional).
Os partidos do Centrão já enviaram seus indicados para o
governo nos últimos dias. Agora, estão no aguardo das nomeações oficiais.
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