O prefeito de Presidente Figueiredo (AM), Romeiro
Mendonça, é um prodígio. Cassado no TRE e TSE, em razão de patifarias na
campanha de 2016, tem o incrível “talento” de se manter impune. Em abril,
obteve do ministro Luiz Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral, sua
recondução ao cargo vinte dias depois de afastado. Alegou “pandemia”, apesar de
o substituto estar apto à guerra contra o Covid. Além disso, a condenação por
improbidade e corrupção foi endossada pelo TSE. A informação é da Coluna
Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O Ministério Público Eleitoral Apelou contra sua
recondução em 27 de maio, na luta para afastar Romeiro Mendonça dos cofres
públicos.
Salomão tem retirado o processo da pauta. Se o TSE não
julgar o caso na terça (30), isso pode garantir o prefeito ímprobo, no cargo,
até o fim.
Ao reassumir, o prefeito condenado por improbidade mandou
fazer uma piscina de R$ 517 mil, em plena pandemia que tanto preocupa o
ministro.
O desatino do prefeito com a rica piscina fez o
procurador Ruy Marcelo Mendonça requerer “ampla investigação” e a suspensão da
obra.
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