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A Política de saúde da “ambulancioterapia” deve ser revista

Política de saúde da “ambulancioterapia” deve ser revista
O pós-pandemia deve impor aos gestores e legisladores uma ampla discussão, com setores técnicos da sociedade, quanto às estruturas mínimas de Saúde Pública nos municípios.

A política da “ambulancioterapia,” praticada há décadas, claramente se revelou um fracasso. Apenas transfere problemas de pequenos municípios para polos de saúde, como Natal e Mossoró. Cria a falsa ideia de “assistência”, com bônus a prefeitos e deputados/vereadores e permanente ônus ao erário desses grandes municípios. 

Também está na mesa a questão de um equipamento que deveria ser obrigatório nos municípios: respirador mecânico. 

Ambulâncias 
Até o fim de abril deste ano, segundo levantamento à ocasião que o Tribuna do Norte fez, 123 dos 167 municípios tinham esse aparelho vital. 

Na legislatura passada, a Assembleia Legislativa ‘doou’ (o verbo aqui é eufemismo) 85 ambulâncias a prefeituras. Foi o jeitinho encontrado pela casa para atenuar críticas à não devolução de sobras orçamentárias ao Governo do RN, além de servir de propaganda indireta para os parlamentares à boca de uma campanha eleitoral.

Fonte: Carlos Santos.


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