O governo Bolsonaro continua insistindo em empurrar de
goela abaixo para os brasileiros, mais um imposto.
O ministro Paulo Guedes voltou com a ideia da CPMF, a
extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o imposto
sobre transações financeiras, só que agora digital.
Quando começou a debater a ideia, o governo ainda não
tinha o apoio do Centrão, aqueles partidos que, em troca de cargos, apoiam
qualquer governo: de Fernando Henrique Cardoso a Lula e Dilma, até Bolsonaro,
dependendo da oferta.
O Centrão começou fora do governo, não porque quisesse,
mas porque Bolsonaro se elegeu prometendo aos eleitores que ficaria longe do
Centrão, que não negociaria com o Congresso, que não compraria deputado ou
senador, que não seria igual aos outros governos.
Porém o governo Bolsonaro mordeu a língua e segue agora,
amigo de infância do Centrão e dos deputados e senadores que na
campanha ele julgava como corruptos.
E agora com esse apoio, Paulo Guedes
toma fôlego para botar no colo dos deputados, principalmente os do Centrão, a
criação de um novo imposto para o Brasil.
Mas apesar desse apoio todo, o governo parece não estar
tendo a simpatia no Congresso, a menos que dobre a oferta (será?).
No Congresso a maioria dos líderes se diz contra a
criação do novo imposto e cobram mesmo a simplificação da cobrança de tributos
sobre bens e serviços, que estaria inserida na reforma tributária, por enquanto
engavetada.
Mas Paulo Guedes insiste, e até definiu que a alíquota
estudada atualmente está entre 0,2% e 0,4% sobre toda a economia digital e o
comércio eletrônico, inclusive transações feitas em aplicativos de celular ou
na Bolsa de Valores.
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