O presidente
Bolsonaro anunciou o pastor Milton Ribeiro como novo ministro da Educação.
Internautas rapidamente descobriram — através de vídeos nas redes sociais — que
o escolhido é um poço de reacionarismo e um homem terrivelmente
retrógrado.
Ribeiro defende
castigos físicos como método de ensino e acha que o homem é que deve ser o
'mandão' da família. É, no dito popular, o que se pode chamar de pessoa do
"tempo do bumba".
A expressão
"tempo do bumba" refere-se a coisas velhas e ultrapassadas. O novo
ministro é desse time. Não que seja velho na idade. Contudo, no tipo de ideia
autoritária e imbecil que acredita, já está bastante puído, o que o torna
nocivo à educação.
Como pode alguém
crer que uma criança deva sentir dor para se educar? E que papel educativo pode
cumprir um ministro que secundariza a mulher na família e diz que o homem é que
manda?
Ora, todas as
formas de conhecimento — do Mito à Ciência — mostram que o ser humano é
vocacionado ao prazer e ao bem-estar, algo que nada tem a ver com pancadaria,
violência ou, muito menos, com opressão às mulheres.
É preciso tirar
o pastor Milton Ribeiro desse "tempo do bumba" e trazê-lo para um
tempo mais atual. E isto, ao que parece, já começou a ser feito. Devido à
pressão que recebeu antes mesmo de tomar posse, apagou o vídeo onde defende
castigos físicos a crianças. Se continuar o aperto, ele apaga mais...
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