“A falta da coordenação nacional, a eventual adoção de
diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos
estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das
unidades da federação, além de dificultar as ações nacionais de comunicação e a
organização da farmacovigilância, que será fundamental com uma nova vacina”, alertam
as entidades.
Os conselhos de secretários estaduais e municipais
defendem no comunicado que o Programa Nacional de Imunização incorpore “todas
as vacinas contra a covid-19, com reconhecidas eficácia e segurança,
especialmente as que já estão sendo testadas no Brasil, considerada, ainda, a
necessidade de se alcançar a imunização de toda a população brasileira, com a
máxima brevidade”.
O cenário dos esforços de obtenção de uma vacina é
formado por iniciativas tanto no plano federal quanto por governo estaduais.
Nesta semana o Ministério da Saúde apresentou algumas diretrizes do plano de
imunização contra a doença, que será realizado em quatro fases e tem previsão
de iniciar a vacinação no primeiro trimestre de 2021. Foram anunciados também
os públicos prioritários para cada uma delas.
O governo federal já firmou parcerias com o consórcio Oxford/Astrazeneca para a aquisição de encomenda tecnológica e integra o grupo de países e empresas envolvidos no desenvolvimento de vacinas Covax Facility. Além disso, já se reuniu com outras farmacêuticas, como Pfizer e a Janssen (subsidiária da Johnson & Johnson). A Anvisa divulgou nesta semana as regras para as autorizações emergenciais de vacinas em caráter experimental.
Veja mais aqui.
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