O Instituto Butantan divulgou que a CoronaVac, produzida em parceria com a chinesa Sinovac, apresentou eficácia de 78% a 100% nos estudos clínicos conduzidos no Brasil. Este é um "bom" resultado para controlar a pandemia, avalia o imunologista Luiz Vicente Rizzo, diretor superintendente de pesquisa do hospital Albert Einstein.
O estudo completo foi
apresentado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na manhã desta
quinta (7) e os detalhes ainda não foram divulgados. No entanto, para Rizzo,
esta eficácia pode acabar com a pandemia em poucos meses.
O Butantan apresentou duas taxas de eficácia: redução de 78% para casos leves e de 100% para casos graves e moderados. Isso quer dizer que, a cada 100 pessoas vacinadas, 22 desenvolveram sintomas leves e podem ter recorrido a atendimento ambulatorial. No entanto, nenhuma delas chegou a desenvolver sintomas moderados ou graves, que poderiam levar a internação ou óbito.
Em geral, vacinas com resultados acima de 70% são aprovadas pela Anvisa. Dada a emergência da covid-19, a agência já havia anunciado que índices acima de 50% receberiam a chancela, caso não haja outra opção disponível. Até então, nenhuma foi aprovada pela agência.
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