O Rio Grande do Norte registrou volumes de chuvas 78,3%
abaixo da média esperada no mês de janeiro de 2021, segundo a Empresa de
Pesquisa Agropecuária do Estado (Emparn). A média de chuva observada no estado
foi de 14,1 milímetros (mm), enquanto a esperada era de 60,4 mm.
As análises da Unidade Instrumental de Meteorologia
consideram que o cenário foi resultado da presença de águas superficiais mais
frias do que o normal no Oceano Atlântico sul.
A região do Alto Oeste potiguar foi a que teve os maiores
índices registrados, com destaque para os municípios de Rafael Fernandes
(150mm), José da Penha (95,8mm), Água Nova (87,5mm) e Coronel João Pessoa
(77,4mm).
“No restante do Estado, por falta de instabilidade
atmosféricas, as chuvas foram fracas e isoladas, mostrando uma predominância de
índices pluviométricos abaixo de 10mm”, avaliou o chefe da unidade, Gilmar
Bristot.
Bristot explica que nos últimos três anos (2017-2020) as
águas do Atlântico Sul, nos meses de janeiro e fevereiro, apresentaram
temperaturas acima do normal o que provocou chuvas nestes dois meses, acima do
normal.
“Então os sertanejos se acostumaram com as
chuvas em janeiro e fevereiro - o que não é o esperado acontecer. O esperado é
que a Zona de Convergência que trás chuvas para o sertão de fevereiro à maio
atue nos meses de março e abril - que são os meses que mais chove aqui no
Nordeste. Então em 2021 a expectativa é da atuação da zona de convergência nos
meses de março e abril”, disse.
Fonte: G1/RN.
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