Ataque violento ao setor público que a entidade quer
barrar com várias ações é proposta do presidente Jair Bolsonaro, através
da PEC Emergencial (186/2019), projeto que pode
levar ao fim do SUS e FUNDEB, pois acaba com as
verbas obrigatórias constitucionais para Saúde e Educação. Medida está prevista para ser
votada amanhã (25) no Senado, mas poderá ser adiada para terça-feira 2.
Atualmente, "os estados são obrigados a destinar 12%
de seus recursos para a saúde e 25% para a educação, enquanto, no Orçamento
federal, os índices são de 15% e 18%, respectivamente."
CNTE não
aceita proposta do presidente Jair Bolsonaro que
acaba essas prerrogativas constitucionais, sob o pretexto de prorrogar o
Auxílio Emergencial com quatro parcelas de R$ 200 ou R$ 250 para os mais
vulneráveis em razão da pandemia de Covid-19. Continua, após o anúncio.
O que o governo deve fazer
Para conceder o Auxílio Emergencial, a CNTE recomenda que
o presidente Jair Bolsonaro adote um sistema tributário solidário,
cobrança das dívidas bilionárias das grandes empresas e o combate à sonegação
fiscal no país. E não atacar a Educação e Saúde públicas.
Após o anúncio, o professor Heleno Araújo, presidente da CNTE, convoca a categoria para se somar às mobilizações e entrar em contato com senadoras e senadores para barrar a PEC Emergencial.
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