Beneficiadas pelo cartório adquirido em 2009 junto à
Agência Nacional do Petróleo (ANP), que lhes deu exclusividade na venda de combustíveis
aos postos, as distribuidoras acrescentam sua “margem” de 16% no preço final
para o consumidor e também, criminosamente, manipula os preços.
Em São Paulo, donos de postos denunciam que
distribuidoras, agindo como máfia, determinam inclusive quem vende mais caro e
mais barato, cobrando preços diferentes para postos segundo seus interesses. A
informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A manipulação de preços foi constatada pela análise, por
mais de um ano, dos contratos de postos com as três maiores distribuidoras do
País.
A análise foi feita por técnicos da Associação Brasileira
de Revendedores de Combustíveis, que confirmou a manipulação ao “Jornal da
Band”.
Usinas e refinarias produzem combustíveis, mas não podem
vendê-los aos postos. São obrigadas a entregar tudo a esses atravessadores.
Cartelizado, monopolizado e manipulado pelas
distribuidoras, o setor dos combustíveis é o único que não pode se submeter à
competição.
Fonte: Diário do Poder
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