O senador Rodrigo
Pacheco (DEM-MG) foi eleito em primeiro turno nesta
segunda-feira (1º), em votação secreta, presidente do Senado e do Congresso
Nacional pelos próximos dois anos.
Pacheco recebeu 57 votos e Simone
Tebet (MDB-MS), 21. Os dois foram os únicos que restaram na
disputa após Lasier Martins (Pode-RS), Major Olímpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru
(Cidadania-GO) terem desistido em favor de Tebet.
A candidatura de Pacheco contou com o apoio do
presidente Jair
Bolsonaro e de dez partidos, entre os quais siglas de oposição,
como PT, Rede e PDT.
O resultado da eleição no Senado, anunciado pouco antes
das 19h, foi o seguinte:
- Rodrigo Pacheco (DEM-MG): 57 votos
- Simone Tebet (MDB-MS): 21 votos
Dos 81 parlamentares, três não votaram — Chico Rodrigues
(DEM-RR), licenciado
do mandato; e Jacques Wagner (PT-BA) e Jarbas Vasconcellos (MDB-PE),
por razões médicas.
Rodrigo Pacheco chegou ao dia da eleição como favorito na
disputa. Era o candidato do Palácio do Planalto, da família Bolsonaro – o
senador Flávio
Bolsonaro (Republicanos-RJ) declarou voto no senador de Minas
Gerais – e contou com o apoio anunciado de PSD, PP, PT, DEM, PDT, PROS, PL,
Republicanos, Rede e PSC.
Pacheco também contou com votos de parcelas do MDB e do
PSDB, partidos que, divididos, liberaram suas bancadas; e com dissidentes no
Podemos – que anunciou apoio a Simone Tebet.
A emedebista, por sua vez, contou com os apoios
declarados de correligionários, de senadores do Podemos, do Cidadania e do PSB,
além de parte da bancada do PSDB e votos de dissidentes dentro de partidos
aliados a Pacheco.
Como a votação é secreta, não há como identificar quem
votou em cada candidato – e, por consequência, quem deixou de seguir a
orientação de cada partido.
"Recebi apoios importantes de senadores e senadoras já manifestados, mais de uma dezena de partidos políticos que vão da direita à esquerda, da oposição e da base do governo. Vamos fazer disto uma grande oportunidade daquilo que apregoei minutos atrás: vamos fazer disto uma oportunidade singular para o Brasil de pacificação das nossas relações políticas e institucionais, porque é isso que a sociedade brasileira espera de nós", disse Pacheco em discurso antes de a votação começar.
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