O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta
segunda-feira (15), nas redes sociais, ter acertado a nomeação do médico
Marcelo Queiroga como ministro da Saúde. Os dois se reuniram ao longo da tarde
no Palácio do Planalto para discutir a troca no comando da pasta. O anúncio
também foi feito pelo presidente durante conversa com apoiadores na porta do
Palácio do Alvorada.
"Foi decidido ontem a tarde a indicação do médico
Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da Sociedade
Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente, já o conhecia há alguns
anos então não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias, e tem, no
meu entender, tudo para fazer um bom trabalho dando prosseguimento em tudo que
Pazuello fez até hoje", afirmou Bolsonaro na conversa transmitida
pelo site Foco do Brasil, mantido
por apoiadores do presidente.
A nomeação de Queiroga será publicada na edição de hoje (16) do Diário Oficial da União e o
processo de transição no ministério deve durar entre uma e duas semanas, disse
o presidente.
Nas redes sociais, o ministro das Comunicações, Fábio
Faria, também comentou a indicação de Queiroga, classificando o Ministério da
Saúde como “uma das pastas mais desafiadoras e relevantes” do governo.
Perfil
Marcelo Queiroga é natural de João Pessoal e se formou em
medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele fez especialização em
cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Sua área de
atuação é em hemodinâmica e cardiologia intervencionista e atualmente Queiroga
é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Com a indicação, Queiroga será o quarto ministro da Saúde
desde o começo da pandemia de Covid, há exatamente um ano. Passaram pela pasta,
neste período, os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, seguido depois
pelo general Eduardo Pazuello, do Exército.
O principal desafio do novo ministro será acelerar o processo de vacinação em massa da população. Até agora, o país vacinou cerca de 4,59% da população com a primeira dose de imunizantes, percentual que corresponde a 9,7 milhões de pessoas. O Brasil acumula, até o momento, mais de 279 mil mortes por covid-19.
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