A fábrica da Fiat em Betim, na Região Metropolitana de
Belo Horizonte, determinou nesta segunda-feira (8) férias
coletivas para menos de 10% dos seus funcionários. Eles são do segundo
turno de uma das três linhas de produção. A empresa não divulgou o número de
trabalhadores que participam da medida, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de
Betim e Região informou que 602 pessoas vão sair de
férias.
A redução, de acordo com a montadora, é para “adaptar o ritmo de produção na planta de Betim às condições
atuais de volume e regularidade de fornecimento de componentes”. O
fornecimento de componentes, como aço e eletrônicos, vai cair a partir desta
quarta-feira (10), quando as férias começam. Elas
vão até o dia 22 de março.
Ainda segundo a Fiat, nenhum outro setor será afetado.
A medida é diferente do esquema layoff, implementado
pela General Motors (GM) na fábrica de São José dos Campos (SP) nesta
segunda-feira (8). Cerca de 600 funcionários tiveram
a suspensão temporária dos contratos de trabalho. Não há pagamento de
salário, FGTS e INSS, por um período de dois a cinco meses.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a empresa alegou que a medida é necessária por causa da falta de peças para a produção, reflexo da pandemia da Covid-19. A suspensão segue até o dia 2 de maio e se estende a funcionários da produção.
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