O governo Jair Bolsonaro informou ao Supremo Tribunal
Federal (STF) ter incluído trabalhadores da área de educação na lista dos
serviços essenciais e que vão fazer parte do grupo prioritário de vacinação
contra Covid-19 no país, em documento encaminhado à corte na noite de
terça-feira e visto pela Reuters.
Em Nota Informativa, a Secretaria de Vigilância em Saúde,
do Ministério da Saúde, disse entender que o ambiente de escolas e
universidades são potenciais na exposição à infecção por Covid. Citou que, “principalmente
no ensino básico, esses profissionais possuem contato com muitos alunos
simultaneamente, é de extrema relevância a vacinação dos trabalhadores da
educação”.
O documento destacou ainda que o fechamento das escolas
no ano de 2020 impossibilitou evidências mais robustas sobre seu papel nas
cadeias de transmissão e que é preciso também avaliar os impactos psicossociais
e socioeconômicos da interrupção das aulas.
“É importante promover a proteção dos trabalhadores da
educação, principalmente em um contexto de retomada das atividades. No entanto,
sua priorização não deve se dar em detrimento dos grupos de maior risco de
agravar e morrer pela doença. Impende destacar ainda que os trabalhadores da
educação que estiverem dentro de algumas das condições de risco agravantes da
covid-19 serão priorizados nos respectivos grupos característicos”, destacou.
A manifestação do governo foi tomada no âmbito de uma
ação movida pela Rede Sustentabilidade que cobra um detalhamento das ações e de
qual a prioridade de vacinação contra Covid-19. O processo é relatado pelo
ministro Ricardo Lewandowski.
Fonte: O Globo
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