Com o agravamento da Pandemia do
novo Coronavírus e a
necessidade de endurecer medidas de restrição social, ao menos 19 governadores
estenderam ou retomaram o pagamento de auxílios emergenciais para determinados
grupos da população. Os valores variam entre R$100 e R$1.500 e são pagos a
setores específicos do comércio, como bares e restaurantes, classe artística e
a pessoas em situação de extrema pobreza.
Os governadores tiveram de determinar o fechamento do
comércio, estipular toques de recolher e até restringir a circulação da
população em vias públicas após o aumento expressivo no número de mortos e
contaminados pela Covid-19. Para mitigar os efeitos da pandemia, os deputados
estaduais, em todos os estados com propostas de transferência de renda,
aprovaram os benefícios.
Levantamento feito pelo O Globo mostra que Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Rio
Grande do Sul, Pará, Paraná, Maranhão, Piauí, Acre, Ceará, Amapá, Amazonas,
Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rondônia
e Sergipe anunciaram ou retomaram auxílios.
A maioria dos auxílios locais vem na esteira da volta do
auxílio emergencial do governo federal. Em março, governadores de 16 estados
chegaram a pedir aos presidentes da Câmara e do Senado para que o Congresso
disponibilizasse os recursos necessários para o pagamento de R$ 600. O governo
não cedeu e manteve a previsão de R$250 por quatro meses.
Os programas atendem, em sua maioria, trabalhadores
afetados pelo fechamento do comércio, como garçons, cabeleireiros e
profissionais de beleza, taxistas e motoristas de aplicativo, além de uma
parcela das pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).
Fonte: Robinson Pires.
0 comentários:
Postar um comentário