O lobby bilionário que tenta inviabilizar energia solar
do Brasil, ameaça não apenas meio milhão de pessoas, órgãos públicos e empresas
que investiram em geração solar, como também 254 mil empregos gerados, R$12
bilhões em impostos recolhidos e 8,3 milhões de toneladas de gás carbônico
evitadas.
Alheias a tudo isso, as distribuidoras de energia
decidiram investir na contratação de lobistas contra a energia solar, em
contratos milionários que serão pagos pelo consumidor na conta de luz. A
informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O ex-senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) contou que sua
empresa, que ele próprio define como “de lobby”, é contratada das
distribuidoras.
Cunha Lima não revelou quanto as distribuidoras pagam aos
lobistas que contratou, mas em Brasília serviços assim custam até R$15 milhões.
O setor será favorecido por R$ 50 bilhões com o novo marco
da geração distribuída, mas as distribuidoras reclamam de “subsídio” à energia
solar.
Também estão no esquema contra energia solar as térmicas a gás e óleo, que querem seguir vendendo energia mais cara e suja ao sistema.
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