O computador quebrou ou o smartphone. O que fazer com o
aparelho que não funciona mais? Essa é uma dúvida muito comum. Pode ir para o
lixo ou deve ter algum tipo de destino específico? A Agência Brasil mostra como
é preciso ter cuidado com os equipamentos eletrônicos e dar um
destino correto a eles para evitar problemas.
O lixo eletrônico tem o nome técnico de Resíduos de
Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE). Ele abrange não somente
computadores e celulares, mas qualquer tipo de eletrodoméstico, como
micro-ondas, geladeiras e máquinas de lavar.
Também inclui aparelhos menores, como furadeiras, panelas
elétricas, mixer, processador de alimentos, purificador de água, secador de
cabelo, ventiladores e liquidificadores, além de qualquer tipo de pilha ou
bateria.
Tanto os equipamentos quanto as baterias possuem
substâncias que se jogadas no lixo e enviadas a aterros sanitários podem
produzir danos importantes ao meio ambiente.
“Os produtos eletroeletrônicos descartados no lixo comum
impossibilitam a reciclagem deles por entidades e claramente prejudicam o meio
ambiente. De certa forma, impede que esses produtos tenham uma destinação
correta, como é a atividade de entidades gestoras”, explica a gerente executiva
da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos
(Abree), Mara Ballam.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305, de
2010) atribui ao fabricante a obrigação de dar o destino, processo também
chamado de “logística reversa”. Cabe aos proprietários dos equipamentos
entregá-los para que possam ser corretamente descartados e reciclados.
O Decreto Nº 10. 240, de 12 de fevereiro de 2020,
normatizou o sistema de logística reversa no Brasil. Ele estabelece um
percentual de equipamentos a serem coletados e de municípios com serviços de
logística reversa, visando a chegar a 400 até 2025. Cada cidade dessas deverá
instalar um ponto de coleta a cada 25 mil habitantes.
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