O Exércio Brasileiro deverá pedir explicações ao
ex-ministro da Saúde e general da ativa Eduardo Pazuello por sua
participação em uma manifestação com o presidente Jair Bolsonaro na
manhã deste domingo (23) no Rio de Janeiro.
Pazuello, de acordo com fontes das Forças Armadas, não pediu
autorização ao Comando do Exército para ir ao ato. A avaliação na força é de
que sua participação fere o Regulamento Disciplinar do Exército, que prevê
punição caso para quem "manifestar-se, publicamente, o militar da ativa,
sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza
político-partidária".
Ele também poderia se enquadrar em outras transgressões
como "desrespeitar, retardar ou prejudicar medidas de cumprimento ou ações
de ordem judicial, administrativa ou policial, ou para isso concorrer",
"portar-se de maneira inconveniente ou sem compostura";
"frequentar lugares incompatíveis com o decoro da sociedade ou da
classe" e "resrespeitar, em público, as convenções sociais".
Um decreto em vigor no Rio estabelece o uso obrigatório
de máscara em todos os locais públicos.
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