O dia 17 de junho foi instituído pela Organização das
Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial de Combate à Desertificação. O momento é
de refletir sobre os prejuízos e, principalmente, de pensar em alternativas
para minimizar os efeitos desse fenômeno que vem avançando a cada ano.
A missão desta data é conscientizar a população
internacional sobre o processo de desertificação e os efeitos negativos que
a seca pode provocar a nível regional e mundial.
Origem da Data
O Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca foi
criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e celebrado pela primeira vez
em 1995.
Vários países do mundo se comprometeram em diminuir
as ações destrutivas que colaboram com o processo de desertificação em
todo o planeta. Este acordo foi oficializado através da Convenção das Nações
Unidas de Combate à Desertificação nos Países Afetados por Seca Grave e/ou
Desertificação (UNCCD).
Desertificação no Brasil
O Brasil faz parte da UNCCD desde 27 de junho de 1997, se
comprometendo a evitar o desgaste dos
recursos biológicos dos diferentes climas que compõem o país.
Calcula-se que uma área de 230 mil km², na região
Nordeste, já esteja em processo de desertificação. As cidades mais atingidas
seriam Irauçuba (CE), Gilbués (PI), Seridó (RN e PB) e Cabrobó (PE), que somam
18.177 km² e afetam 399 mil pessoas.
Processo de Desertificação
O processo de desertificação consiste na perda da capacidade de
determinado ecossistema de renovar os seus recursos biológicos, seja por culpa
da ação humana ou das variações climáticas.
A água é essencial para a vida, e nos locais onde há escassez deste recurso natural são esperados danos catastróficos para a existência de seres vivos.
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