O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda (26) que
irá vetar apenas o "excesso" do
fundo eleitoral, isto é, apenas R$ 2 bilhões do total de R$ 6 bilhões aprovados
pelo Congresso. Os recursos se destinam aos partidos políticos para
financiamento de campanhas eleitorais.
A declaração foi dada da porta do Palácio da Alvorada,
após um dos apoiadores gritar “parabéns ao presidente que vai vetar os R$ 6
bilhões do fundão".
"Vai ser vetado o excesso que a lei garante. A lei,
quase R$ 4 bilhões o fundo, o extra de R$ 2 bilhões vai ser vetado. Se eu vetar
o que está na lei eu estou em curso em crime de responsabilidade", disse
Bolsonaro.
Caso isso se confirme o presidente manterá a linha
acordada com o Centrão, bloco que garantiu a aprovação do aumento. O
vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM),
que Bolsonaro chegou a acusar de
ser o articulador do aumento, reagiu às declarações nas redes sociais. “A
máscara de quem quis aumentar o fundão começou a cair”, comentou Ramos.
“A verdade sempre aparece! Bolsonaro quer mais que dobrar
o valor do fundo eleitoral que hoje é de 1,7 bi e ele quer passar para 4 bi. A
máscara de quem sempre quis aumentar o fundo eleitoral começa a cair!”
Ainda na conversa com apoiadores, Bolsonaro voltou a
defender o voto impresso nas eleições e criticou novamente o presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, e falou em fraude nas
eleições.
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