Diferentes estados registraram manifestações de
caminhoneiros neste domingo (25) contra aumentos no preço do óleo diesel.
Já a greve nacional que vinha se desenhando nos últimos dias deve ter pouca
adesão, pelo menos nesta segunda-feira (26).
A organização da paralisação é puxada pelo Conselho
Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), que pede a garantia do
piso mínimo de frete, instituído por lei após a paralisação de 2018 e o fim do
preço de paridade de importação no cálculo dos combustíveis vendidos pela
Petrobras.
No entanto, diz a Folha de S.
Paulo, apesar do CNTRC encabeçar o chamado de grave, nem todas
as organizações da categoria manifestaram apoio ao movimento, o que gera
incertezas de que haja mobilização corpulenta como a de 2018.
Na semana passada, o Ministério da Infraestrutura disse
que o CNTRC "não é entidade de classe representativa para falar em nome do
setor do transporte rodoviário de cargas autônomo e que qualquer declaração
feita em relação à categoria corresponde apenas à posição isolada de seus
dirigentes".
Líderes da categoria acreditam que a adesão pode ganhar
corpo ao longo da semana. Ainda assim, o ministro de Infraestrutura, Tarcísio
de Freitas, não registra compromissos oficiais na agenda nesta segunda-feira
(26).
Fonte: Congresso em Foco
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