Em meio ao avanço da variante delta e, também, da vacinação
contra a covid-19 no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga,
informou nesta quarta-feira (18/8) que a terceira dose da vacina contra o novo
coronavírus começará a ser aplicada nos grupos prioritários. Os primeiro na
fila da dose de reforço são os profissionais de saúde e os idosos.
"Como será essa terceira dose? A gente vai começar
pelos grupos prioritários. Então, de novo os profissionais de saúde e os mais
idosos. Nós sabemos que os indivíduos idosos têm o sistema imunológico mais
comprometido, e, por isso, são mais vulneráveis", afirmou em entrevista
coletiva sobre a distribuição de vacinas contra a covid-19.
Apesar de indicar quais grupos receberão a aplicação de
uma possível terceira dose, Queiroga disse que ainda não há definição de quando
ela será realizada. "Sabemos que já está em discussão a chamada terceira
dose, um reforço. Ainda não há uma evidência científica sólida em relação a
como deve ser essa terceira dose, se é do mesmo imunizante, se é de outro
imunizante, qual é esse imunizante, qual o momento de se fazer isso",
indicou.
O Ministério da Saúde já realiza um estudo com 1,2 mil
voluntários para avaliar a necessidade de uma terceira dose de vacina para quem
tomou a CoronaVac. A pesquisa, feita com pessoas com mais de 18 anos que
receberam as duas doses da CoronaVac há, pelo menos, seis meses, vai verificar
a intercambialidade de vacinas. Ou seja, a aplicação de uma terceira dose da
vacina da Pfizer, da AstraZeneca e da Janssen em pessoas que tomaram as duas
doses da CoronaVac.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
também já aprovou, até o momento, três pedidos para realização de estudos clínicos
considerando a administração de doses extras das vacinas. Dois deles da
AstraZeneca e um da Pfizer.
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