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Entidades de caminhoneiros repudiam ato bolsonarista de 7 de Setembro


A categoria de caminhoneiros está dividida em relação à adesão aos protestos bolsonaristas de 7 de Setembro. Uma tendência, entretanto, já é possível identificar diante da postura de lideranças: motoristas que protestarem irão de forma independente, sem apoio formal de entidades.

A Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores), comandada por Wallace Landim, o Chorão, um dos protagonistas da greve geral de 2018, considera o movimento desvinculado da pauta caminhoneira.

“É totalmente político, é do Sérgio Reis, da Aprosoja, também do movimento intervencionista, mas a gente não participa de pauta política. Já tentaram nos usar em atos Fora Temer ou para intervenção militar… Quem se sentir prejudicado pode ir, mas como civil, essa é nossa orientação”, afirma Chorão.

Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), de Ijuí (RS), diz que o ato é antidemocrático, e que há muito envolvimento empresarial nas convocações.

“Há outras formas de resolver os problemas em vez de um movimento extremado, de alguém se julgar todo poderoso para fechar o Congresso, destituir ministros.”

Segundo Damer, a maior parte dos caminhoneiros autônomos não participará das manifestações. Por outro lado, ele diz que o ato pode ganhar força devido à participação de empresas do agronegócio e de logística. “Pode ter barulho, pois há poder econômico envolvido.”

Fonte: FolhaPress.

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