O aumento cavalar de 7,2% da Petrobras, anunciado sexta
(8) nos preços da gasolina e do gás de cozinha, foi recebido pela base de apoio
ao governo Bolsonaro como “resposta” dos tecnocratas que controlam as decisões
da estatal ao presidente da Câmara dos Deputados. É que Arthur Lira (PP-AL)
prometera a redução imediata de 8% no preço da gasolina ao consumidor, com a
aprovação do projeto que prevê aumentos baseados na média dos reajustes dos
últimos dois anos.
Aumento ‘preventivo’
Chamou a atenção o percentual excessivo de 7,2%, bem
próximo da redução de 8% prometida pelo presidente da Câmara
Deboche criticado
Lira criticou, dias atrás, o debochado diretor-executivo
da Petrobras, que ameaçou os brasileiros de “pensar com carinho” em mais
aumentos.
Afrontando a Câmara
Como tentou mostrar em sua coletiva que manda nas
decisões da Petrobras, o diretor debochado teria decidido afrontar Arthur Lira.
Trabalhem, senhores
Lira irritou os tecnocratas ao afirmar que diretores da
Petrobras são bem pagos para encontrar soluções que reduzam o peso sobre os
brasileiros.
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