Além do Banco
do Brasil, a Caixa Econômica Federal é outra instituição bancária que
interrompeu o empréstimo consignado para servidores do Estado por conta da
falta do repasse das parcelas retirada dos funcionários para os bancos.
A Caixa, assim como o Banco do Brasil, só deve voltar a
fazer o consignado depois que o governo regularizar o pagamento que já foram
descontados dos servidores.
Uma servidora pública após ser cobrada pelo que já pagou
descobriu que o Estado não repassou as parcelas de seu consignado nos meses de
agosto, setembro e outubro. A última vez que sua parcela foi enviada ao banco
foi apenas em julho.
Depois disso, a servidora soube que além disso
tem uma restrição no Banco Central pela prática abusrda do governo.
A informação da falta de repasse do Estado foi confirmada à ela pelo
RNConsig, que também comunicou que não há previsão para normalização do
pagamento.
Desde o ano passado que o SINSP denuncia a política do
governo de fazer caixa com o dinheiro descontado dos contracheques dos
servidores. O desconto e não repasse dos empréstimos consignados aos bancos se
caracteriza como crime de apropriação indébita e o Estado pode responder por
danos morais, segundo o artigo 168 do Código Penal Brasileiro. Além disso, a
governadora Fátima Bezerra pode responder por crime de responsabilidade fiscal.
Já os servidores correm o risco de serem negativados
pelos bancos, e ter seus nomes inseridos no SPC.
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