Nos intramuros da Assembleia Legislativa, as conversas
começam a ganhar forma à montagem de chapão (ou chapões) à disputa eleitoral do
próximo ano. A dificuldade de reeleição de alguns deputados com disputa
proporcional sem coligação, é o “xis” da questão. Não é fácil montar ‘esteiras’
que facilitem a propulsão de suas respectivas candidaturas.
O fim das coligações passa a valer no próximo ano à
Câmara Federal e legislativos estaduais, mas começou a vigorar ano passado, nos
pleitos municipais. Cada partido terá que ter sua própria lista de candidatos,
sem poder se juntar a nenhum outro.
Alguns deputados que estão praticamente sem fôlego à montagem de nominata em seu próprio partido, que facilite novo êxito eleitoral, veem o chapão como última solução. Uma roleta-russa, um tudo ou nada.
Em 2018, com a coligação ainda em vigor, PR / PSB /
PSDB / PSD / PROS montaram essa estratégia com planos de reeleição da
maioria dos deputados estaduais. Sobreviveram os mais fortes, claro, nove
deputados. Desses, cinco do PSDB. Outros três, da mesma legenda, não obtiveram
sucesso.
Foram reeleitos Ezequiel Ferreira (PSDB), Gustavo Carvalho,
Tomba Farias, Raimundo Fernandes e José Dias pelo PSDB. George Soares, do PR
(hoje PL), Galeno Torquato e Vivaldo Costa pelo PSD, além de Albert Dickson na
legenda do Pros, obtiveram reeleição.
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