As cúpulas de PSL e DEM realizam nesta quarta-feira (6), em Brasília, uma convenção coletiva para consolidar a junção entre as duas legendas. A fusão criará o União Brasil, partido que nascerá como um dos maiores do país e detentor da maior bancada na Câmara dos Deputados. A nova agremiação também terá força nos cofres: será a dona das maiores verbas dos fundos eleitoral e partidário no próximo ano.
A aliança, porém, não se dará sem problemas. O União Brasil não deverá contar com alguns dos membros atuais de DEM e PSL que são defensores da gestão do presidente Jair Bolsonaro e, mesmo entre os que permanecerão, divisões entre grupos governistas e oposicionistas tendem a ocorrer.
Uma das metas do novo partido mostra o conflito que
ocorrerá em torno deste último aspecto. O União Brasil nascerá tendo entre seus
objetivos lançar uma candidatura à Presidência da República nas eleições do
próximo ano. Três nomes se apresentam: o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta
(DEM-MS), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e o jornalista José
Luiz Datena (PSL-SP).
No Rio Grande do Norte (RN)
a legenda será dirigida pela força do Ex-senador José Agripino Maia.
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