O depoimento da servidora da saúde, Anna Clara da Cunha
Torquato Rêgo, colocou ainda mais lenha na fogueira da apuração dos contratos
firmados entre o Governo do Estado e a organização social Avante para a
ampliação de leitos de UTI na rede pública de saúde. Isso porque a servidora,
na condição de testemunha, reafirmou as irregularidades algumas
encontradas nos contratos, que foram posteriormente alvo de investigação da
Controladoria-Geral da União e do Ministério Público Federal, além do tema
também ter sido alvo de operação da Polícia Federal.
Anna Clara era membro da Comissão de Fiscalização e
explicou os trâmites burocráticos para os pagamentos do estado,
confirmando que o Estado não pagou o que a empresa cobrava, por
irregularidades na prestação de contas. Os problemas diziam respeito,
principalmente, a questões ligadas aos recursos humanos. A servidora,
inclusive, confirmou que constatou irregularidades nos contratos, ao ser
questionada pelo deputado estadual Gustavo Carvalho.
Entenda: Glosas são faturamentos não recebidos ou
recusados nas organizações de saúde, por problemas de comunicação entre
clínicas e convênios.
O caso está sob averiguação do Ministério Público Federal
(MPF), segundo a Superintendência da Controladoria-Geral da União no RN
(CGU/RN), e diz respeito a auditoria realizada sobre a execução da contratação
da Avante pelo Governo do Rio Grande do Norte, visando a implementação e gestão
de 30 leitos de UTI instalados no Hospital Colônia Doutor João Machado (20
leitos) e Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho (10 leitos), em Macaíba.
Atualizado às 22h23 para correção de informações.
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