A versão atual do relatório do senador Renan Calheiros
(MDB-AL) prevê 72 pedidos de indiciamento. Entre os alvos estão o presidente
Jair Bolsonaro, a quem o relator da CPI da Covid atribui a prática de 11
crimes, e seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio, além de ministros como Marcelo
Queiroga (Saúde) Wagner Rosário (Controladoria-Geral da Uniã0), Onyx Lorenzoni
(Trabalho), Walter Braga Netto (Defesa) e dos ex-ministros Eduardo Pazuello
(Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Feita no fim de semana, a
versão foi entregue nessa madrugada aos colegas da CPI, que haviam reclamado do
vazamento de trechos das conclusões para a imprensa no fim de semana.
Ao todo, sete parlamentares aliados de Bolsonaro estão na
lista dos pedidos de indiciamento, como o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e os deputados Osmar Terra
(MDB-RS), Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF). Bia Kicis chegou a comparecer na
reunião em que depôs o empresário Luciano Hang, onde tentou gravar o
depoimento, prática proibida nas normas do colegiado. Hang também aparece na
relação dos indiciamentos, assim como o pastor Silas Malafaia. O grupo é
acusado de disseminar informações falsas sobre a pandemia.
Duas pessoas jurídicas estão citadas na lista. São elas:
a VTCLog e
a Precisa
Medicamentos. A primeira empresa é suspeita de participar de esquema
de superfaturamento de material médico com o Ministério
da Saúde, enquanto a segunda é acusada de participar em esquema de
superfaturamento na aquisição de vacinas contra a covid-19. Também figura
na lista 11 médicos e diretores da Prevent Senior.
Veja a lista de indiciamentos completa aqui.
0 comentários:
Postar um comentário