O ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho
patina nas pesquisas de intenção de voto para o Senado. Nome atrelado as
impopulares reformas trabalhista e da previdência ele está longe de empolgar o
eleitor.
Sem ter o que oferecer ao eleitorado, Marinho aposta na
intermediação de prefeitos e lideranças políticas.
Ele está montando um grande palanque para superar as
desconfianças e não tem sido cuidadoso no aparelhamento do Estado para se
viabilizar via tratoraço, esquema que gerou desconfianças nos órgãos de
controle.
A estratégia de Marinho de montar palanque grande e com
muitos prefeitos é um cálculo político que vem dando errado nos últimos anos.
Em 2006, Fernando Bezerra gabava-se de ter no seu entorno
112 prefeitos. Sua tentativa de reeleição terminou em derrota para Rosalba
Ciarlini.
Em 2014, Henrique Alves (com um perfil político bem
próximo ao de Marinho em termos de relação com o eleitorado) juntou oposição e
situação no interior do Estado.
Saiu derrotado por Robinson Faria.
Em 2018 foi a vez do próprio Robinson montar um palanque
enorme. Acabou nem indo ao segundo turno com caneta na mão e tudo.
A montagem de palanques enormes é uma estratégia que tem
se mostrado ineficaz para alavancar políticos impopulares no Rio Grande do
Norte.
Isso vale para políticos impopulares por avaliação
negativa do eleitor como Robinson ou elitistas demais como Fernando Bezerra.
Pesam contra Rogério as duas coisas. Ele é mal visto e
elitista.
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