Apenas cinco minutos após abrir o julgamento, três
ministros do Supremo Tribunal Federal já votaram nesta madrugada para manter a
decisão da ministra Rosa Weber (foto) que suspendeu o pagamento das emendas de
relator ao Orçamento da União, o chamado “orçamento secreto”.
Seguindo a relatora, os ministros Luís Roberto Barroso e
Cármen Lúcia também votaram para determinar que o governo e o Congresso adotem
medidas de transparência para execução dos recursos para que seja assegurado
amplo acesso público a todas as demandas de parlamentares sobre a distribuição
das emendas de relator, em um prazo de 30 dias, em plataforma eletrônica.
A decisão de Rosa Weber foi concedida nas ações do PSOL,
do Cidadania e do PSB que pedem para que o Supremo torne sem efeitos a execução
dessas emendas.
Os ministros analisam no plenário virtual se mantêm ou
não a decisão de Rosa. Os ministros terão até as 23h59 da quarta-feira (10)
para depositar seus votos no sistema eletrônico.
Neste tipo de julgamento, os ministros não discutem, apenas
colocam os votos no sistema. Caso haja um pedido de destaque, o caso é levado
ao plenário físico. A liminar precisa contar com seis votos para que seja
mantida — atualmente, a Corte tem funcionado com apenas 10 ministros.
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