A pesquisa que o Instituto Seta divulgou ontem, através do
Blog do BG, mostra que o cenário da disputa pelo Governo do Estado não se
alterou.
A governadora Fátima Bezerra tem 33%; Carlos Eduardo
Alves tem 22,6%; Styvenson Valentim tem 13,7%; Benes Leocadio marcou 4,5% e
Breno Queiroga tem 0,5%.
Ninguém, brancos e nulos (14,7%) e não souberam ou não
quiseram responder (11%) encerram os percentuais da pesquisa.
O cenário é praticamente idêntico ao levantado pela Seta
no mês de setembro. Naquele momento, Fátima tinha 33,8%; Carlos Eduardo 21,1%;
Styvenson Valentim tinha 12,2% e Benes Leocádio, o que mais variou, mas dentro
da margem de erro, marcara 3,3%.
A pesquisa mais recente testou um cenário sem Carlos
Eduardo e com Álvaro Dias.
Nesse cenário, o prefeito de Natal disputaria a ida ao
segundo turno com Styvenon Valentim. Dias aparece com 15,6%, contra 15,6% do
senador Styvenson Valentim. A governadora Fátima permanece com 33%.
Horizontes
Daqui para frente, duas coisas estão no horizonte, o que
poderá ser verificado nas pesquisas consecutivas: ou a governadora atingiu um
teto ou ainda tem algo a crescer.
Vamos analisar o primeiro aspecto.
Tendo alcançado um teto, seu crescimento chegou a um
patamar de estabilidade e ela precisaria abrir frentes para capitalizar. Um
exemplo do que poderia ser uma abertura de frente: uma campanha associada a
Lula, que já mostrou ser fator capaz de alavancar ainda mais Fátima.
Por outro lado, é preciso considerar também que a
governadora não caiu entre uma pesquisa e outra.
E estamos falando de um período, sobretudo nos últimos
dias, em que a saúde estadual virou foco de crise da gestão.
A pesquisa, que foi feita dentro do intervalo temporal
dessa crise, ou não capturou insatisfações ou elas, as insatisfações, sequer
atingiram o capital da governadora.
A pesquisa do instituto Seta, divulgada pelo Blog do BG,
foi realizada entre os dias 9 e 11 de novembro com 1500 entrevistados de todas
as regiões do Rio Grande do Norte. O intervalo de confiança é de 95% com margem
de erro de 2,9% para mais ou para menos.
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