No horário
destinado às lideranças durante a sessão plenária híbrida desta terça-feira
(3), os parlamentares questionaram os serviços prestados à população,
notadamente na rede pública estadual de saúde; a segurança pública e a falta de
pagamento das emendas parlamentares.
Primeiro a se pronunciar, o deputado Tomba Farias (PSDB) citou o caso
de potiguares no interior do RN que aguardam na fila por exames de cateterismo.
O deputado disse que o serviço também está prejudicado porque o governo
estadual tem uma dívida de cerca de R$ 18 milhões com o Hospital Rio Grande.
“Temos
informações de que o diretor desta unidade procurou o governo para
negociar a dívida em 14 parcelas até o final desta gestão mas não foi
negociado, mas o município fez uma negociação e quem mora em Natal tem direito
ao exame”, exemplificou Tomba, que acrescentou o atraso no pagamento da
cooperativa de anestesistas por parte da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap
RN).
O deputado disse
que há longas filas de pessoas à espera de exames ou ambulância, inclusive com
casos de fratura no fêmur. “O fechamento do Hospital Ruy Pereira tirou o
direito da população fazer suas cirurgias”, questionou. O deputado também citou
problemas na segurança pública, relatando o recente caso de um arrastão contra
turistas. “É esse o Rio Grande do Norte que sonhamos? Faço minhas críticas mas
com respeito e responsabilidade, sem o discurso de ódio com o qual me
acusaram”, encerrou.
O deputado
Nélter Queiroz (MDB) afirmou que o governo precisa dar prioridade à saúde e
segurança pública, além de outras áreas. “As estradas estão desgastadas e
outras áreas como saúde e segurança estão deficitárias. “Parece que a
governadora Fátima não está sabendo que nesses 15 dias faleceram 12 crianças
por falta de higienização no ambiente no Hospital Santa Catarina”, disse.
Nelter Queiroz
afirmou que “a melhor propaganda de um governo é a boca do povo, são as obras
realizadas, as estradas boas, o poço tubular funcionando”. O parlamentar disse
que o RN tem problemas na segurança, com turistas sendo assaltados e que o
servidor necessita de reajustes que já foram concedidos a outras categorias,
como a dos procuradores, que têm salários superiores a 30 mil reais.
A falta de
pagamento das emendas parlamentares foi o destaque no discurso do deputado José
Dias (PSDB). O parlamentar disse que o “recurso é constitucional mas está sendo
liberado seletivamente”.
José Dias
afirmou também que já ingressou na justiça contra o não cumprimento da norma.
“Da minha parte fiz o que era possível e entrei na justiça a respeito das
emendas de 2019, pois as emendas tinham que ser empenhadas e não foram”,
lamentou.
Fonte: Portal Grande Ponto
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