O presidente Jair Bolsonaro parece convencido a tomar
atitude contra a política de preços selvagem da Petrobras, após a divulgação do
lucro líquido distribuído aos acionistas, somente este ano, de mais de R$63,4
bilhões, prova de maneira definitiva de que a Petrobras aumenta seus preços
muito além do necessário. Essa voracidade decorre do fato de que, sem
concorrentes no mercado interno, a Petrobras é pressionada pelos acionistas
majoritários, que de fato influenciam suas decisões, para fabricar lucros
recordes, à base da exploração dos consumidores.
Vai ‘jogar pesado’
Bolsonaro prometeu durante sua visita a Anguillara
Veneta, na Itália, que vai “jogar pesado” com a Petrobras, mas sem prejudicar
os acionistas.
O dono não manda
O presidente pisa em ovos em relação à estatal que foi
aprisionada pelo tal “mercado”, impedindo o acionista majoritário de qualquer
interferência.
Orgulho de pobre
Em recado aos acionistas (40% deles estrangeiros),
Bolsonaro admite uma tolice: abrir mão dos dividendos, usando-os para reduzir
preços.
Manda quem aparelhou
Bolsonaro ainda não se deu conta de que, na Petrobras
aparelhada, o seu presidente, general Silva e Lula, nada apita na definição de
preços.
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