O SINSP não concorda
que o governo reajuste em apenas 15% o salário dos servidores do Estado. A
categoria que está há 12 anos sem nenhum aumento tem uma defasagem nesse tempo
de aproximadamente 90%. O percentual apresentado não traz correção as percas
inflacionárias nem no período do governo Fátima Bezerra, que até o fim de 2021
será de 27%, segundo dados do DIEESE.
A baixa
porcentagem, abaixo das percas da inflação, empobrecem ainda mais os servidores
mais humildes que vivem com seu salário-base próximo ao salário mínimo, e vem
seu poder de compra cair a cada ano.
Além disso, a governadora Fátima Bezerra não deixou claro quais carreiras estarão inclusas no reajuste, deixando os servidores confusos com a falta de detalhes. Também não há informação de quando exatamente o reajuste será aplicado, gerando expectativa na categoria.
SINSP
apresenta ofício solicitando prosseguimento de negociação
Foi protocolado
nesta sexta-feira (29) um ofício junto a secretaria de Administração em que é
pedido a secretária Virgínia Ferreira a continuação da negociação salarial dos
servidores da administração direta. O SINSP também solicitou o impacto
financeiro do reajuste anunciado pela governadora Fátima Bezerra.
O SINSP tenta que o percentual seja maior que o apresentado para os servidores que estão há 12 anos esperando ansiosamente por um reajuste digno e justo em seus contracheques.
SINSP defende
proposta apresentada pela SEAD
O SINSP recebeu
da secretária de Administração uma proposta de reajuste com o salário inicial
durante o processo de negociação. Na ocisão o sindicato defendeu a tabela
apresentada pela SEAD e informou que não concordaria em diminuir o proposto
pelo próprio governo.
De acordo com a
proposta da SEAD ao SINSP, os vencimentos da Lei 432 teriam início a partir de
1.285,00 (para o nível remuneratório 1 - nível gerencial I) em janeiro de 2022,
como prometido pela governadora Fátima Bezerra ao Fórum dos Servidores.
“Não estamos nada satisfeitos com o que foi anunciado pela professora Fátima Bezerra. A negociação foi longa, apresentamos estudos do DIEESE com as nossas percas e a SEAD nos propôs uma tabela com porcentagens superiores ao anunciado ontem. Para nós do SINSP a negociação não acabou. Só vamos descansar quando nossas percas forem reparadas e tivermos ganho real no nosso salário”, informou a presidenta do SINSP.
Fonte: SINSP/RN
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